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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Minha culpa


Está certo que aqui dentro vivem monstros, muitas vezes indomáveis pelos homens. Na verdade, na grande maioria das vezes percebo uma grande dificuldade dos homens no que se refere ao sentimento.

Tá bom, esquece o que eu escrevi ali em cima, fiquei um tanto quanto curioso e instigado com uma coisa que me acabara de acontecer. Porque as pessoas fazem questão de serem chatas? CARALHO! MERDA! É difícil falar sobre outra coisa? Meu caro leitor (traças), não quero que isso aqui se transforme n’um diário, mas fato é que não me sinto bem em estar conversando sobre alguma coisa qualquer e a pessoa vem e começa a falar sobre a mesma coisa de sempre... francamente.

Enfim, estava eu aqui falando de monstros que habitam o peito dos homens e de sereias que nos conduzem com seu beijo sedutor até as profundezas de nosso ser, na verdade, nos conduzem até as partes mais obscuras de nós mesmos, fazendo-nos afogar com nossa própria sujeira.

Onde estavas? Ó,flor que desabrochaste longe de mim, fazendo com que meus sentidos mais reservados se aflorassem, percebendo aquilo tudo que estava acontecendo por de trás dos panos, porque fizeste isso com teu bem-amado e aventurado amigado? Digo isso no sentindo mais irônico possível. Pois, se nos céus sou um touro-alado, e na terra sou um leão, porque me dignar tais palavras à um ser tão insignificante quanto eu mesmo? Dirijo tais escárnios a tu, que me fizeste apenas de peão, enquanto tu, rainha, comia os bispos e os cavalos.

Chega dessa coisa brega, vamos falar do que interessa... Hm... Tá bom...

Quero sentir o cheiro da mata, o vento rasgando a carne da minha face e a neve caindo sobre meus cabelos. Essa selva de pedra, aço e vidro não me satisfaz mais, nem toda essa loucura de ficar andando pra lá e pra cá procurando uma coisa que não existe e trabalhando por uma coisa que não vale a pena. Lutando por algo de mentira tentando ganhar um item do imaginário consumista do homem. Também já não agüento mais olhar para aqueles olhos confusos como uma tarde na Terra da Garoa, tempos ensolarados e tempos chuvosos. Sei que os jovens podem ter um temperamento muito tempestuoso vez ou outra, porém, não creio que valha a pena permanecer segurando estes monstros daqui pela coleira. Talvez valesse mais a pena deixar que tua cólera sobressaísse meus valores moldados pela sociedade.


Deixei, eu juro que experimentei soltar as rédeas que o prende, porém, percebi que mais de uma pessoa se feriu nessa brincadeira de mal gosto. Vou manter ele aqui, por ora, até que ele se solte sozinho e minha culpa seja arrastada com teu rabo enorme cheio de espinhos.